242 Bilhões Da Saúde
A notícia falsa foi baseada em dois levantamentos: um realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que apontava que o governo federal havia deixado de aplicar R$ 131 bilhões em saúde entre 2003 e 2014, e outro realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que estimava que os recursos da CPMF, que foram extintos em 2016, teriam gerado R$ 242,4 bilhões em receitas adicionais para a saúde se não tivessem sido realocados para outras áreas.
No entanto, a notícia falsa afirmava que os R$ 131 bilhões e os R$ 242,4 bilhões seriam o mesmo valor, o que é falso. Na verdade, os dois levantamentos se referem a duas coisas diferentes: o levantamento do CFM refere-se a gastos que não foram realizados, enquanto o levantamento do IPEA refere-se a receitas que não foram aplicadas.
Além disso, a notícia falsa afirmava que o PT teria desviado os recursos da saúde, o que também é falso. Na verdade, os recursos da saúde foram realocados para outras áreas, como a Previdência Social e os programas de combate à pobreza.
A notícia falsa sobre os 242 bilhões da saúde teve um impacto negativo na imagem do SUS e do PT. A notícia foi utilizada por opositores do SUS para atacar o sistema e por opositores do PT para atacar o partido.
A notícia falsa também contribuiu para o aumento da desconfiança da população em relação aos governos e à imprensa. A notícia foi amplamente divulgada em veículos de comunicação, o que levou muitos cidadãos a acreditar que ela era verdadeira.

A notícia falsa sobre os 242 bilhões da saúde é um exemplo de como a desinformação pode ser utilizada para prejudicar a saúde pública e a democracia. A notícia foi baseada em dados falsos e distorcidos, mas foi amplamente divulgada, o que levou muitos cidadãos a acreditar que ela era verdadeira.