Fisiopatologia Diabetes Tipo 2 Pdf

Resistência à insulina

A resistência à insulina é um dos principais mecanismos fisiopatológicos da diabetes tipo 2. Ocorre quando as células do corpo, como as células musculares, adiposas e hepáticas, não respondem adequadamente à insulina. Isso resulta em uma redução na captação de glicose pelas células, levando ao aumento da glicose no sangue.

A resistência à insulina pode ser causada por uma série de fatores, incluindo:

* Obesidade
* Sedentarismo
* Hereditariedade
* Idade
* Doenças crônicas, como hipertensão arterial e síndrome metabólica

Deterioração da secreção de insulina

Com o tempo, a resistência à insulina pode levar à deterioração da secreção de insulina pelo pâncreas. Isso ocorre porque as células beta pancreáticas, que são responsáveis pela produção de insulina, são danificadas pela hiperglicemia crônica.

A deterioração da secreção de insulina é um processo gradual que pode levar anos ou décadas. No início da doença, as células beta pancreáticas são capazes de compensar a resistência à insulina, produzindo mais insulina. No entanto, com o tempo, elas se tornam incapazes de manter a produção de insulina adequada, levando ao aumento da glicemia.

Outros fatores fisiopatológicos

Além da resistência à insulina e da deterioração da secreção de insulina, outros fatores também podem contribuir para o desenvolvimento da diabetes tipo 2. Esses fatores incluem:

* Aumento da produção hepática de glicose
* Alterações no metabolismo dos lipídios
* Alterações no sistema cardiovascular

Conclusão

A fisiopatologia da diabetes tipo 2 é complexa e envolve uma interação de fatores genéticos e ambientais. A resistência à insulina é o principal mecanismo fisiopatológico da doença, mas a deterioração da secreção de insulina e outros fatores também desempenham um papel importante.