O Ser E O Nada
O problema central da obra é o da liberdade. Sartre argumenta que o ser humano é livre em sua essência, ou seja, não é determinado por nenhum fator externo. Isso significa que o ser humano é responsável por suas próprias ações e escolhas.
Sartre distingue entre dois tipos de ser: o ser-em-si e o ser-para-si. O ser-em-si é o ser da matéria, o ser que é o que é. O ser-para-si é o ser da consciência, o ser que é o que não é.
A consciência da liberdade leva à angústia. A angústia é o sentimento de estar sozinho e responsável por tudo o que fazemos.
A náusea é o sentimento de repulsa pelo mundo material, que é percebido como vazio e sem sentido.
A contingência é o fato de que o ser humano não é necessário. O ser humano é simplesmente aqui, sem explicação.
Sartre argumenta que o mundo é subjetivo, ou seja, é interpretado pela consciência humana. O mundo não existe fora da consciência.
Sartre defende a tese de que a existência precede a essência. Isso significa que o ser humano não é definido por um conjunto de características essenciais, mas é livre para criar sua própria essência.
Sartre distingue entre autenticidade e má-fé. A autenticidade é a aceitação da liberdade e da responsabilidade. A má-fé é a fuga da liberdade e da responsabilidade.
Sartre discute a natureza do amor e do sexo. Ele argumenta que o amor é uma relação entre dois seres livres e que o sexo é uma forma de transcendência.
Sartre discute a natureza da morte. Ele argumenta que a morte é a negação da liberdade e que é o fim da existência humana.
Sartre argumenta que o existencialismo é uma filosofia do futuro. O existencialismo é uma filosofia que encoraja o ser humano a assumir a responsabilidade por sua própria vida.